Somente na Universidade Federal de Rondonópolis (UFR) são cerca de 3.600 estudantes, seja nos cursos de graduação ou pós-graduação. Além da construção de novos prédios, já em andamento, a universidade trabalha para a liberação de 239 vagas para servidores efetivos, constituindo-se em mais oportunidades de emprego e atuação na cidade.
Atualmente, a UFR já conta com mais de 500 servidores, entre efetivos e terceirizados, sendo cerca de 450 entre professores e técnicos, perfazendo faixas salariais acima da média local. A instituição também ajuda a movimentar o setor de aluguéis e alimentação na região do Jardim Atlântico.
Com a mudança na política de ingresso na UFR, o regulamento de ensino de graduação passou a contar com um aditivo de 15% nas notas do Enem para estudantes que fizeram todo o ensino médio em Mato Grosso. Com isso, neste último processo seletivo, 100% dos alunos ingressos em Medicina foram originados do próprio estado.
Mas não é somente o setor público que vem se movimentando: o privado também, com estruturas maiores e ampliação na oferta de cursos de graduação. Rondonópolis tem outras três grandes faculdades particulares, com atuação destacada. A Faculdade Fasipe Rondonópolis, por exemplo, dispõe hoje de nove cursos de muito interesse no mercado, como Agronomia, Fisioterapia, Odontologia, Psicologia, Enfermagem, Engenharia Civil, entre outros.
A diretora geral da Fasipe, Giovanna Meireles, acredita que a tendência é que os grandes grupos de ensino passem a explorar o interior diante da saturação do mercado dos grandes centros urbanos. Apesar disso, atesta que existem grupos, como a Fasipe, que nasceram no interior, não ficaram parados, fizeram grandes investimentos e hoje são destaques no setor.
Giovanna externa que a Fasipe tem sede em Sinop, no norte de Mato Grosso, além de atuação nas cidades de Cuiabá, Rondonópolis, Primavera do Leste e Brasília. Além disso, aponta que conquistou expertise considerável em ensino superior, se tornou uma marca de credibilidade e, principalmente, com milhares de vidas sendo transformadas.
Enquanto os grandes grupos de ensino superior perderam sua identidade, Giovanna atesta que a Fasipe continuou focada em investir em estruturas e qualidade de ensino. Nesse sentido, pontua que a faculdade seguiu firme na oferta de ensino presencial nos últimos anos, mesmo com a crise de saúde mundial. Agora recebeu autorização para implantar cursos de Medicina em Sinop, Cuiabá e Brasília.
Um dos destaques da Fasipe onde ela atua é o investimento da mantenedora em estrutura, a exemplo dos laboratórios, espaços para práticas dos alunos, que não tidos como dos mais modernos em Rondonópolis. Além disso, também está iniciando a construção de um novo e moderno campus junto à Avenida Goiânia, onde há a pretensão, inclusive, de se construir um centro cultural. Os planos futuros são também de oferecer Medicina em Rondonópolis.
Diante dos investimentos previstos e do pouco tempo de atuação em Rondonópolis, Giovanna acredita que a Fasipe tem muito a crescer na cidade ainda, informando que a faculdade chegou em 2019 e, logo depois, veio a pandemia, adiando muitos processos previstos. Ela enfatiza que a faculdade realmente veio para fortalecer o ensino superior local. “A gente quer que, além do conhecimento, nossos alunos colecionem boas memórias!”, afirma.